lapso, 19 de abril de 1997.
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Eu me lembro, tinha 09 anos, comentavam na escola e hoje eu vejo que esquecemos, que queremos estar mudos, que depois de 510 anos estamos mudos...
Mas sabe o que é pior? É que....
Ainda cometemos os mesmo erros
Silêncio. Uma palavra, simbolizada na inocência de nossas ações ou no conformismo de nossas vidas? Durante muito tempo pareceu que foi uma simples palavra que significou nossa reflexão perante todos fatos que nos antecederam. Anulamos a História, negamos parte do passado como se ele não interferisse na atualidade. Fizemos nossas escolhas, no lugar dos derrotados ficamos com os vitoriosos, no lugar dos bandidos ficamos com os mocinhos, no lugar dos vilões ficamos com os heróis.
Criamos em nosso mundo em torno desses últimos, pois são esses que se alojam em nossas praças, em nossos museus, ali parados, estagnados no bronze e na representação de seus olhares firmes, sofrendo a ação do tempo, sendo enferrujados, enquanto trabalhadores e trabalhadoras movendo as engrenagens sociais transitam pelas cidades.
Portanto, não somos parte de uma sociedade parada e exatamente por isso não precisamos necessariamente legitimar uma História inerte, paralisada na inscrição de placas sólidas de um metal pesado e frio. Sobretudo, não negamos a versão dessa História Tradicional, ela cumpriu seu papel da forma como se propôs, legitimar as palavras emitidas da boca de bandeirantes, governantes, imperadores, presidentes, fazendeiros e dos ditos pioneiros. Porém, não podemos mais permitir que essa versão da História seja reproduzida singularmente como “verdadeira história”, tiramos dela a blindagem da imparcialidade e demonstramos que na realidade sua única grande capacidade não se permite a reconhecer no passado outras versões do processo histórico mas apenas justificar toda dizimação humana e ambiental que o “progresso” conduziu até o presente.
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O índio Gaudino foi morto nesse dia, só pra lembrar.
roberto:
ResponderExcluir21:13
viu, dê uma olhada aí: http://mentecaptocotidiano.blogspot.com/
21:13
veja o que acha da nossa história aí...
Andressa__(*):
21:13
blz
21:13
vou ver
21:13
pere
roberto:
21:14
aahh, minha, sua, do meu pai, do seu irmão, do meu vô, da sua tia, do bodegueiro da esquina, do picolezeiro, do Roberto Viganó, do... Enfim de todos nós.
21:14
Nossa História.
Andressa__(*):
21:14
espere to lenduuu
ahuahuhahau o comentário acima é muito bom
ResponderExcluireu acho que conheço esse índio, pirava com umas de contracultura e não sei o que