domingo, 30 de outubro de 2011

ser louco...

dos caminhos por onde andei,
dos lugares que conheci,
dos cheiros que senti,
das bebidas que bebi,
das mulheres que amei...

nada me faz ser uma pessoa normal,
as pessoas nao merecem minha lucidez...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A verdadeira Princesa dos Campos

Ponta Grossa, Era do individualismo e das potências industriais que varriam o verde dos Campos Gerais
(em co-autoria do sonho incosciente de Drielly Taques)

11/02/1973

17 anos.
Ainda lembro daquela garota, filha de um empresário que possuía dois lotes no Parque Industrial da Cidade Cívica, e civilizada, do Paraná, seu nome ninguém lembra, mas toda elite social a conhecia por Lili. Tinha um jeito estranho, sempre dormia com seu drink na mão em todas as festas, bailinhos de debutantes e carnavais que rolavam a High Socety princesina...

Se sentia uma verdadeira prisioneira daquela vida social de aparências e futilidades, caída e bêbada nos lounges bars, derramava vodka absolut e martini nos pés alheios, um vexame social... E eis que o sonho de todas aquelas dondocas caretas e de vestidinhos rosa eram a realidade da jovem Lili.

Mal vista e detetizada da vida , foi expulsa do colégio de freiras e de todos, passou a andar sozinha pelas vilas, carregando uma bolsa até que um dia foi atropelada por uma Kombi Rasta em fuga da polícia. Foi socorrida por aqueles membros da Sociedade Alternativa para ser levada Santa Casa. Num banco rasgado e defumado deitou-se e num instante sentiu a marofa que vinha da frente, logo tomando o baseado da mão do motorista, expirando para o alto aquela leve fumaça que a faria sentir outra mulher.

Nunca mais foi a mesma!
Sei que sua loucura possuía um único motivo, aquela sociedade não merecia sua lucidez.