quarta-feira, 12 de maio de 2010

Quero ser chamado Álvarez.

um dia alguém disse: "mais uma vez, a paixão me trouxe até aqui, olho pra tudo que é meu com desprezo. Vim ao encontro da desilução, sou desagradável em minha escrita, em meu papo. Ora peito que palpita, mais uma vez desafiado e derrotado por não poder representar o amor entre os braços que te rodeiam. Tu tentaste, te parabenizo em tua derrota contra a imagem que construiu a desilução

...sei que ainda vou negar o que escrevi, o que falei pra alguém, tenho consciência que vão dizer que isso é coisa de boiola, de um frouxo incapaz de conseguir conquistar uma mulher entre todas. Se for falado como tal na boca daqueles que se dizem bem-feitores e machos dominadores, que seja. Mas nada me importa, agora só quero dormir sozinho no frio e curtir esse sofrimento. Ué, não é um sentimento humano, então vou curtir até o fim.

Tudo que queria era um psedônimo, digam que esse era um poema do Azevedo, um verso que precedeu o modernismo misturando poesia e prosa, mesmo bem antes de Drummond. Aliás, esse é outro. Me reflito na sua careca mórbida, senhor calvo e horrendo compositor. Pois vejo que com sua fama nada aprendi, pois diferente além dessa tela fria de um laptop pareço não magnetizar nada.

Somos a distorção, a desilução, a derrota amorosa. De que adiantam nossas vitórias literárias? Senhores leitores, ou melhor, senhores linchadores. De que adiatam? Se vamos envelhecer na eterna perspectiva afundada nos olhos daquelas que não temos. Nossas musas, à todas dedico, por mais que de nós nada desejem, cada caractere emitido desse teclado"..

Muito obrigado pela inspiração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário