sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O Olho II - Células Assoreanas

chegando em Criciuma, se encaminhando para Lages, passando por São Matheus do Sul com escala de dois em Rio Negro, procuro chegar a meu destino: a sucursal assoreana denominada Rio Negrinho. A passagem pelo Rio de Mafra proporciona a centralização dos varridos, aqueles que antes eram considerados loucos fundam agora a raça HIBRASIL. Suas características físicas, mutiladas se encontram, fundam células, elaboram a REDE. EYECORP.
A leitura de evangelhos mutantes, Morrison, Joselito, Away de Petrópolis, eisei, nos possibilita entender o olhar do estranho, o ritual de pertencimento, a aceitação do outro (mesmo que não nos aceite). O grito, a gargalhada, o abraço, tudo o que para alguém pode parecer '''''''LOUCURA''''''' para NÓS é felicidade. E somos quem te observa.
eyecorp.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Olho I - Democracia.

...traíram o movimento que eles nem conhecem.

Ninguém precisa criar um movimento a partir de ideologias e coisas expostas na prática.
Pensemos a esperteza do ser humano, e eles leram maquiavélicamente para tais fins.
Podemos criar um movimento, sim, e chamá-lo de "DEMOCRATAS". Mas não precisamos ficar justificá-lo a partir de ideologias e de coisas colocadas na prática. Tornamos a palavra, apenas uma palavra, democracia pelo que é, um palavra. Ai, ai, o uso de poder significa apenas que podemos convencer as pessoas de que as coisas podem estar muito melhor do que estão agora. Para isso, apenas precisam estar com a gente, filiar-se com a gente. O povo gosta de democracia, para eles é ter uma opção, entre uma forma de ser corrupto e a outra. Assim podem ajudar a colocar algum demagogo como representante político e ver o quão melhor a coisa pode ficar.

Essa idéia já foi materializada. Enquanto eles te observa, observe eles também. Olho no olho o conflito fica mais interessante.

eyecorp.

Raiva no pretério transitivo perfeito (?!).

Eu.
Eu soquei minha cabeça.
Eu xinguei a minha mãe.
Eu estapeei meu monitor.
Eu dei uma paulada naquele telefone.
Eu quebrei meu copo da Dezemberfest.
Eu quebrei meu teclado de computador.
Eu xinguei também a sua mãe (Bill Gates ou Linus).
Eu chutei a cara de uma criança (essa foi boa, muito boa).

Acreditava que a internet tinha caído ou estava lenta (ERROR 404: Esse endereço não existe)
E tudo isso porque enquanto eu estava tão preocupado em exalar meus hormônios,
não havia percebido que havia digitado errado o endereço do site que queria visitar. Acredito, agora, que não existe nenhum site chamado "BLPSPOT" mas sim "BLOGSPOT".

Eu.
Eu inflei o meu ego.
Eu respirei o ár impuro.
Eu privatizei meu coração.
Eu fraturei meu sentimento.

Eu violentei um ser humano.
Eu estrangulei meu sintomas.
Eu adornei os meus instintos.
Eu prediquei os meus amigos.





Enfim, eu perdi meu tempo, eu perdi meu respeito. Idiota.
Inspirado nesse tal de Rafinha Bastos e ao meu prejuízo.
eyecorp.

EU sou a História.

Estamos começando...
(Não, não, não era por aí. Deveria ter escrito outra coisa para introduzir esse blog aqui). Mas seja o que eu escrever, de qualquer forma, vou voltar aqui daqui alguns 5 ou 10 anos e ver como eu fui um idiota, que só escrevia coisas sem sentido, "nossa nada vê isso aqui", "putz, não acredito que eu pensava assim". Contrariando essa contemporaneidade, exalando olhares odiosos com a finalidade de apagar essa página, ainda sei que seria injusto fazer isso...
Perplexo com os meus posicionamentos, pensamentos ou por ter filiado em algum partido, então lá vai ele denovo condenar, julgar e blasfemar raivosamente contra meu passado. Se sentir culpado pelo que pensou, falou, agiu. Pois bem, a História prega mesmo peças na gente quando queremos ser os maiores imbecis e punir a nós mesmo dizendo: "eu fui assim, não sou mais, hoje sou fodão". O grau de fodeza que flui se torna consciência, mas ao invés de aprendermos com o passado, preferimos, aí, trancafear e esconder ele, ou simplesmente jogá-lo fora, a História não importa. (É que sabe eu tenho um flogão por aí e não é legal me encontrar com ele perdido entre os http's da minha plataforma do Mozzila).
Hoje em dia é tudo fonte, já diziam os historiadores culturais da Écolle Française Culturalis Economiscalis Pequeparilis e pode ser usado contra mim. E chega uma hora que mexer nisso vai feder. Mas a elaboração de um diário de bordo, traçando o dia-a-dia dos defeitos humanos se torna o papel no lazer desse ser, aliás, não há nada melhor pra fazer. E eu ainda posso desistir um dia e parar de postar aqui.
Uma vez na vida, ou pelo menos no espaço de uma rede social virtual eu não preciso me comprometer com minhas vaidades, querer ser alguém, fazer algo ou provar pros outros que é isso que eu penso. Nem preciso fingir que gosto das pessoas que invariavelmente vão cair aqui e ler qualquer coisa ou besteira que vou escrever. De qualquer forma, o bom da vida é um dia amar, querer aquilo, desejar e depois dizer que não se ama mais aquilo, que não precisa mais.
E já que a moda é o niilismo, vamos lá piazada, vamos masturbar intelectuais alheios ao nosso mundo:
No verbete NIILISMO da Bíblia do Caos vocês encontra: "Está bem, você riu muito. Mas depois que você riu, o quê? - deixa de rir a vida é só isso. (MILLÔR, A Bíblia do Caos, p. 390, 1965).
FERNANDES, Millôr. Millôr definitivo. Floresta: L&PM Pocket, 2007.
eyecorp.