terça-feira, 25 de maio de 2010

CRACK NEM PENSAR!!!



Começa mais uma batalha.

domingo, 23 de maio de 2010

Nu parte V - Após o intervalo, na vida, o café entre uma aula e outra.


(lapso - após 07/02/2010)

23/05/2010.
Escrevo... mais uma vez depois de outra sucessiva interrupção. Lástimas, culpas e o ponto final encerrava minha exposição. Dia após dia, vieram os desafios e a reconstrução, mas o projeto de se estabilizar teve de ser interrompido novamente.

E ela veio, a lágrima, outra emoção vem em algum momento inesperado, despropositada para me mostrar o quão frágil sempre fui. Mas não é uma fragilidade exposta no quebrar de uma vidraça, ela produzia naquele instante mágico a alegria refletida nos cacos daquele estilhaço. Como se cada raio-de-sol refletido no trincado da janela daquela sala me fizesse sentido. Eu protegia o que crescia neles, o conhecimento...

Crescem eles também, na verdade, não em suas cabeças, mas em seus gestos. E não sinto vergonha de abdicar da função de mestre ao pé-da-letra. Eles ensinam a si mesmos e a mim, eles se solidarizam. Respondem às própria dúvidas e, sobretudo, colocam à prova a evolução humana ao momento que em conjunto naquela salinha atrás daqueles PC's, perante os desafios do aprender...


Como espectador, os observo, nada de professor sabe-tudo, na realidade sou EU quem estou sendo ensinado.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Diário pós-estruturalista de um futurista indeciso intelectual amigo meu.

26 de outubro de 2011.
22:36


escorreguei no sabonete líquido, resbalei no piso desterritorializado, cai de cara no ralo iluminista.

VIVEU E REALIDADE MUITO ALÉM DA TEORIA!!!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Quero ser chamado Álvarez.

um dia alguém disse: "mais uma vez, a paixão me trouxe até aqui, olho pra tudo que é meu com desprezo. Vim ao encontro da desilução, sou desagradável em minha escrita, em meu papo. Ora peito que palpita, mais uma vez desafiado e derrotado por não poder representar o amor entre os braços que te rodeiam. Tu tentaste, te parabenizo em tua derrota contra a imagem que construiu a desilução

...sei que ainda vou negar o que escrevi, o que falei pra alguém, tenho consciência que vão dizer que isso é coisa de boiola, de um frouxo incapaz de conseguir conquistar uma mulher entre todas. Se for falado como tal na boca daqueles que se dizem bem-feitores e machos dominadores, que seja. Mas nada me importa, agora só quero dormir sozinho no frio e curtir esse sofrimento. Ué, não é um sentimento humano, então vou curtir até o fim.

Tudo que queria era um psedônimo, digam que esse era um poema do Azevedo, um verso que precedeu o modernismo misturando poesia e prosa, mesmo bem antes de Drummond. Aliás, esse é outro. Me reflito na sua careca mórbida, senhor calvo e horrendo compositor. Pois vejo que com sua fama nada aprendi, pois diferente além dessa tela fria de um laptop pareço não magnetizar nada.

Somos a distorção, a desilução, a derrota amorosa. De que adiantam nossas vitórias literárias? Senhores leitores, ou melhor, senhores linchadores. De que adiatam? Se vamos envelhecer na eterna perspectiva afundada nos olhos daquelas que não temos. Nossas musas, à todas dedico, por mais que de nós nada desejem, cada caractere emitido desse teclado"..

Muito obrigado pela inspiração.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Nu parte IV - Defeito: queremos ser mudos


lapso, 19 de abril de 1997.
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Eu me lembro, tinha 09 anos, comentavam na escola e hoje eu vejo que esquecemos, que queremos estar mudos, que depois de 510 anos estamos mudos...

Mas sabe o que é pior? É que....
Ainda cometemos os mesmo erros

Silêncio. Uma palavra, simbolizada na inocência de nossas ações ou no conformismo de nossas vidas? Durante muito tempo pareceu que foi uma simples palavra que significou nossa reflexão perante todos fatos que nos antecederam. Anulamos a História, negamos parte do passado como se ele não interferisse na atualidade. Fizemos nossas escolhas, no lugar dos derrotados ficamos com os vitoriosos, no lugar dos bandidos ficamos com os mocinhos, no lugar dos vilões ficamos com os heróis.

Criamos em nosso mundo em torno desses últimos, pois são esses que se alojam em nossas praças, em nossos museus, ali parados, estagnados no bronze e na representação de seus olhares firmes, sofrendo a ação do tempo, sendo enferrujados, enquanto trabalhadores e trabalhadoras movendo as engrenagens sociais transitam pelas cidades.

Portanto, não somos parte de uma sociedade parada e exatamente por isso não precisamos necessariamente legitimar uma História inerte, paralisada na inscrição de placas sólidas de um metal pesado e frio. Sobretudo, não negamos a versão dessa História Tradicional, ela cumpriu seu papel da forma como se propôs, legitimar as palavras emitidas da boca de bandeirantes, governantes, imperadores, presidentes, fazendeiros e dos ditos pioneiros. Porém, não podemos mais permitir que essa versão da História seja reproduzida singularmente como “verdadeira história”, tiramos dela a blindagem da imparcialidade e demonstramos que na realidade sua única grande capacidade não se permite a reconhecer no passado outras versões do processo histórico mas apenas justificar toda dizimação humana e ambiental que o “progresso” conduziu até o presente.


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O índio Gaudino foi morto nesse dia, só pra lembrar.